“Bate-papo” about the differences between Brazil and the US

by | Feb 12, 2019 | Brazilian Portuguese Basic Course

Transcription of the Video

*Read original version in Portuguese at the end.

Hi everyone, this is Virginia.

Today I’m going to have a chat with my good friend, Flavinha. Starting today, I’ll have a series of chats with Brazilians, so that you can hear new accents, get to know more about Brazilian culture and have the opportunity to listen to an authentic conversation in Portuguese.

Okay, so let’s get started.

Flavinha, talk a little about yourself. Where are you from in Brazil?

Flavinha: I am from the Northeast, more specifically from Salvador, which is in Bahia, a warm region with many beautiful beaches, lots of nature. It is a tropical region of the country.

Virginia: Very different from here, in New York, right? Guys, New York is so cold today!

Flavinha: Very hot, there!

Virginia: And what are you doing here in New York?

Flavinha: Well, I came here because I wanted a new lifestyle. I wanted to try a new lifestyle, meet new people, wanted to learn English, and for me, it has been very cool because it is very different from being in Brazil.

Virginia: Today I wanted to talk a little about the cultural differences between Brazil and the United States. In your opinion, what are the biggest cultural differences or those that you felt the most when you moved here?

Flavinha: I think that what caught my attention the most is that Brazilian people, they are known to be very warm. And they really are. And when I got here, I felt like… it’s not that people are not warm, but it’s different. Brazilian people have a way of bringing people together, uniting, bringing closer to themselves that is different. So, this is very different indeed.

Virginia: Me too… I completely agree. I had this experience when I moved here, because in Brazil, when we meet a person for the first time, what do you do? You give a kiss and a hug.

But not here in New York. Here, it’s just a handshake. So, I’ve made this mistake several times. When I moved here, I would meet a person and give a kiss and a hug, and the person was like: what is happening. It took me a while to get used to simply shaking hands when I meet someone for the first time.

Did you have any difficulty adjusting when you moved here?

Flavinha: Well. Not having a base of the English language was difficult because when you come to another country, everything requires the language. So, I had a hard time going to the supermarket, I had a hard time going to the pharmacy, anywhere I went, I always needed help because it’s difficult for you to be in another country. So, I think that not having a basis of the language was what made my adaptation at the beginning more difficult. But nowadays I feel adapted. Then I took a course, I already understand better, I’m already developing in this.

Virginia: Yeah, I also had that same difficulty in the beginning. I had already studied a lot of English at home in Brazil, but it took me at least a year to have the courage to answer the phone, for example. I was too afraid to speak, to communicate. Language really is a very big challenge when you move to another country.

Flavinha, and what do you like the most, here in the United States?

Flavinha: I think that what I like the most is that I can come and go very easily. Because here, at least in New York, which is where I live, it’s very common for you to have access by subway to anywhere you want to go. If you want to go to the beach, you can go by subway. And this is very different from Brazil. So, this is something in my lifestyle that I really like nowadays. I feel more freedom. I don’t get stuck.

In Brazil, I had a car. People have cars because it is more common, for convenience, driving a car. And here, it’s funny, that has changed. Nowadays, public transportation is what gives me more this feeling of freedom. A car, it holds me back.

Virginia: That’s true. In São Paulo, you need to have a car, right? Like, I had to use a car every day to go to college and get back from college.

Flavinha: This is very different.

Virginia: Terrible traffic. Here, the traffic is also terrible, but at least you have the option of using public transportation.

And what do you miss most about Brazil?

Flavinha: The food! And my family, but …

Virginia: It comes food and then family.

Flavinha: But … the food here is very good too, but I think the food of our country, it warms up the heart. So, it’s a way for you to always remember. Whenever I cook something, some Brazilian food at home, it gives me a good feeling. It reminds me of my country. And I think this is very important and it is very good. So, I think the food, I miss it a lot. And, of course, my family.

Virginia: Especially if you’re talking about Bahian food. Guys, the food in Salvador of Bahia is incredible. If you go to Brazil, you have to try it. It’s the best. My favorite.

And you’re going to Brazil soon?

Flavinha: Yes!

Virginia: Next week? Where are you going?

Flavinha: I’ll go first to São Paulo, to visit some friends, and then to Campinas, which is in the suburbs of São Paulo, so that my daughter meets her grandparents. And then to my family, to Salvador, to meet… for my family to meet my little girl too, and for me to enjoy the beaches, to drink coconut water, açaí …

Virginia: Ah! I am jealous. And how many months old is Chloe, again?

Flavinha: Four, four months.

Virginia: Wow! How time goes by fast!

Flavinha: Very much!

Virginia: And what do you want to do in Brazil the most, when get there now? I think I have an idea of your answer.

Flavinha: Ah! I want to eat an açaí!

Virginia: I knew it would involve food!

OK! Thank you so much for recording this video with me. I’m sure my students will love it! And have a good trip to Brazil! Enjoy it for us! Give me a hug!

Flavinha: Thank you!

Virginia: Thank you!

Guys! So, that’s it for today. See you next time! Bye-bye!


Bate-Papo sobre as diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos

Oi pessoal, aqui é a Virginia.

Hoje eu vou ter um bate-papo com minha grande amiga, Flavinha. A partir de hoje, eu vou ter uma série de bate-papos com brasileiros, para você ouvir novos sotaques, conhecer um pouco mais sobre a cultura brasileira e ter a oportunidade de ouvir uma conversa autêntica em português.

Muito bem, então vamos começar.

Flavinha, fale um pouquinho de você. De onde você é no Brasil?

Flavinha: Eu sou da região Nordeste, mais especificamente de Salvador, que fica na Bahia, que é uma região quente, com muitas praias bonitas, muita natureza. É uma região tropical do país.

Virginia:Muito diferente daqui de Nova Iorque, né? Gente, Nova Iorque está um frio hoje!

Flavinha: Muito quente, lá!

Virginia: E o que você está fazendo aqui em Nova Iorque?

Flavinha: Então, eu vim pra cá porque eu queria um novo estilo de vida. Eu queria conhecer um novo estilo de vida, conhecer novas pessoas, queria aprender inglês, e pra mim, tem sido muito bacana porque é muito diferente de estar no Brasil.

Virginia: Hoje eu queria conversar um pouco sobre as diferenças culturais entre o Brasil e os Estados Unidos. Na sua opinião, quais são as maiores diferenças culturais ou aquilo que você sentiu mais quando você se mudou pra cá?

Flavinha: Eu acho que o que me chamou mais a atenção é que o povo brasileiro, ele é conhecido por ser muito caloroso. E ele realmente é. E quando eu cheguei aqui, você sente que… não é que as pessoas não sejam calorosas, mas é diferente. O povo brasileiro tem uma coisa de agregar, de unir, de trazer pra perto de si que é diferente. Então isso é muito diferente mesmo.

Virginia: Eu também, eu concordo completamente. Eu tive essa experiência quando eu me mudei pra cá, porque no Brasil, quando a gente conhece uma pessoa pela primeira vez, o que você faz? Você dá um beijo e um abraço.

Aqui em Nova Iorque, não. Aqui é só um aperto de mão. Então eu cometi essa gafe várias vezes. Quando eu me mudei pra cá, eu conhecia uma pessoa e dava um beijo e um abraço e a pessoa ficava assim: o que estava acontecendo. Eu demorei um pouco pra me acostumar a simplesmente dar um aperto de mão quando eu conheço a pessoa pela primeira vez.

Você teve alguma dificuldade de adaptação quando você se mudou pra cá?

Flavinha: Olha. Não ter uma base da língua inglesa foi difícil porque quando você vem pra outro país, tudo você precisa da língua. Então eu tinha dificuldade de ir ao supermercado, eu tinha dificuldade de ir na farmácia, qualquer lugar que eu fosse, eu precisava sempre de ajuda porque é difícil você estar em outro país. Então eu acho que não ter uma base da língua foi o que fez com que a minha adaptação no início fosse mais difícil. Mas hoje em dia eu me sinto adaptada. Aí eu fiz curso, já entendo melhor, já estou me desenvolvendo nisso.

Virginia: É, eu também tive essa mesma dificuldade no começo. Eu já tinha estudado muito inglês, em casa, no Brasil, mas eu demorei pelo menos um ano pra ter coragem de atender o telefone, por exemplo. Eu tinha muito medo de falar, de comunicar. A língua realmente é um desafio muito grande quando você se muda a outro país.

Flavinha, e o que você mais gosta, aqui nos Estados Unidos?

Flavinha: Eu acho que o que eu mais gosto é eu conseguir ir e vir com muita facilidade. Porque aqui, pelo menos em Nova Iorque, que é a região que eu moro, é muito comum você ter acesso de metrô a qualquer lugar que você quer ir. Se você quer ir à praia, você consegue ir de metrô. E isso é muito diferente do Brasil. Então, isso é algo no meu estilo de vida que eu gosto muito hoje em dia. Eu me sinto mais livre. Eu não fico presa.

No Brasil, eu tinha carro. As pessoas têm carro porque é mais comum, por comodidade você andar de carro. E aqui, é engraçado, isso mudou. Hoje em dia, o transporte público é o que me faz ter mais essa sensação de liberdade. Carro, já me aprisiona.

Virginia: É verdade. Em São Paulo, você é obrigada a ter carro, né? Tipo, eu tinha que usar carro todos os dias pra ir pra faculdade e voltar da faculdade.

Flavinha: Isso é muito diferente.

Virginia: Trânsito terrível. Aqui o trânsito também é terrível, mas pelo menos você tem a opção de usar meio de transporte público.

E o que você mais sente falta do Brasil?

Flavinha: Da comida! E da minha família, mas…

Virginia: Vem a comida e depois família.

Flavinha: Mas… a comida daqui é muito gostosa também, mas eu acho que a comida do nosso país, ela aquece o coração. Então é uma forma de você lembrar sempre. Sempre que eu faço alguma coisa, alguma comida brasileira em casa, dá uma sensação boa. Remete ao país. E eu acho isso muito importante e é muito gostoso. Então eu acho que a comida, eu sinto muita falta. E claro, da minha família.

Virginia: Especialmente se você está falando da comida Baiana. Gente, a comida de Salvador da Bahia é incrível. Se você for ao Brasil, você precisa provar. É a melhor. Minha favorita.

E você está indo pro Brasil agora?

Flavinha: Sim!

Virginia: Semana que vem? Pra onde você vai?

Flavinha: Eu vou primeiro pra São Paulo, visitar uns amigos, e depois pra Campinas, que é interior de São Paulo, pra que a minha filha conheça os avós. E depois pra minha família, pra Salvador, conhecer… pra que minha família conheça minha filhinha também, e pra que eu aproveite as praias, que eu tome água de coco, açaí…

Virginia: Ah! Estou com inveja. E com quantos meses está Chloe, mesmo?

Flavinha: Quatro, quatro meses.

Virginia: Nossa! Como o tempo passa rápido!

Flavinha: Muito!

Virginia: E o que você mais quer fazer no Brasil, quando estiver lá agora? Eu acho que eu tenho uma ideia da resposta.

Flavinha: Ah! Eu quero comer um açaí!

Virginia: Eu sabia que ia envolver comida!

Tá! Muito obrigada por gravar esse vídeo comigo. Eu tenho certeza que os meus alunos vão adorar! E boa viagem ao Brasil. Aproveite por nós! Dá um abraço!

Flavinha: Obrigada!

Virginia: Obrigada!

Gente! Então é isso por hoje. Até a próxima! Tchau, tchau!

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